Cidades Inteligentes ou smart city: afinal o que são?

Cidades inteligentes, também chamadas de smart city, é aquela que usa diferentes tipos de tecnologia para coletar dados e usá-los para gerenciar recursos e ativos eficientemente, oferecendo melhores serviços à população.

Porém, para organizações como a IBM, por exemplo, cidades inteligentes são aquelas que otimizam e fazem uso de dados, interconectando informações do dia a dia para entender melhor e controlar as operações urbanas e otimizar recursos. Contudo, há ainda outras definições de smart cities. 

A Comissão Europeia, por exemplo, diz que cidades inteligentes são lugares onde redes e serviços se tornam mais eficientes a partir do uso de soluções digitais em benefícios de seus habitantes e negócios. Essa forte conexão entre setor público e privado faz, inclusive, as cidades inteligentes serem rota de inovação. 

Além disso, a Comissão também destaca a importância do planejamento urbano: com transportes inteligentes, instalações atualizadas de água e eliminação de resíduos e formas mais eficientes de iluminação e aquecimento.

Uma cidade inteligente é aquela que usa diferentes tipos de tecnologia para coletar dados e usá-los para gerenciar recursos e ativos eficientemente, oferecendo melhores serviços à população. 

Essas e outras definições convergem em um grande ponto: a inovação a partir de cidades conectadas. Com isso em mente, as cidades inteligentes no Brasil e no mundo têm aspectos nos quais se trabalha para o bem-estar total do cidadão. E isso inclui saúde, oferta de infraestrutura, segurança, entretenimento, meio ambiente, empreendedorismo, governança e mobilidade. 

Ranking Connected Smart Cities

O Ranking Connected Smart Cities foi criado com o objetivo de mapear as cidades com maior potencial de desenvolvimento no Brasil através de indicadores que retratam inteligência, conexão e sustentabilidade. Para estabelecer quais são as cidades mais inteligentes nesse conceito, o Ranking estipulou 75 indicadores em 11 eixos temáticos. 

Os eixos são:

Urbanismo, economia, educação, empreendedorismo, energia, governança, mobilidade, segurança, meio ambiente, tecnologia & inovação e saúde.

Pelo Brasil ser um país de grandes extensões e variados climas, cada local tem sua especificidade. Por isso, cada cidade inteligente determina suas necessidades. Um exemplo disso pode ser o sertão do Nordeste. Lá a necessidade de abastecimento hídrico é um ponto a ser trabalhado com inteligência. 

As 5 cidades mais inteligentes do Brasil

Em 2021, o Ranking Connected Smart Cities avaliou 677 cidades brasileiras. Pela ordem, tiveram a maior pontuação as seguintes cinco cidades inteligentes no Brasil: 

  1. São Paulo (SP),
  2. Florianópolis (SC),
  3. Curitiba (PR),
  4. Brasília (DF),
  5. Vitória (ES).

Além de governos, nessas cidades existe o envolvimento de diversos stakeholders, ou seja, partes interessadas. É muito mais que apenas o governo e suas secretarias municipais. São agentes estratégicos que colaboram diretamente com cidades inteligentes no Brasil, como empresas, startups, centros e parques tecnológicos, universidades, entre outros.

De fato, vale destacar que o setor privado é fundamental na formação de cidades inteligentes no Brasil e no mundo. Afinal, são as empresas que vão gerar emprego e movimentar a economia local com seus produtos e serviços e também soluções para a própria cidade. 

Mas elas também são parceiros essenciais para o município colocar em prática suas ações. Por exemplo, empresas do setor tecnológico oferecem monitoramento e dados em tempo real para segurança pública e transporte, ou incentivando a criação de soluções inovadoras.

O que vemos por aqui, na verdade, é que apesar das diversas definições sobre o que são cidades inteligentes, vemos que elas trabalham com tecnologia, interligam de forma inovadora os serviços privados e públicos e, no final, se preocupam em gerar mais segurança, infraestrutura, saúde, qualidade de vida e bem-estar para o cidadão. 

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3 comentários em “Cidades Inteligentes ou smart city: afinal o que são?”

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